Será uma saída para o Governo?

   No mundo todo, conflitos armados e desastres naturais tem deixados cerca de 52 milhões de pessoas desabrigadas (dados da ONU), e no Brasil a situação não é diferente. Apesar de não sofrer com vulcões, terremotos e tsunamis; as previsíveis chuvas causam destruição em quase todo território nacional. Esse fator estimula a idéia de projeto denominado de “Casa de PVC”, com o objetivo de baratear custos e promover o desenvolvimento do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”.

   O PVC (Policloreto de Vinila) está mais presente no nosso dia-a-dia do que podemos imaginar. Suas propriedades, características e relação custo/benefício combinados, revelam suas potencialidades de aplicação, bastante leve e o mais interessante é reciclado e reciclável

   A casa de PVC é construída com tecnologia de ponta, combinando rapidez e economia, que proporciona uma redução significativa de entulhos, além de água e energia. O processo de construção é dado pelo simples encaixe dos painéis leves e modulares de PVC  preenchida com aço e concreto que leva isopor, resultando uma elevada resistência, o telhado é feito de material galvanizado. Pode ser utilizado em edificações de até cinco pavimentos e é uma ótima solução para os desabrigados de cheias que assolam o Brasil. O PVC é um bom isolante térmico, elétrico e acústico, outro beneficio importante é o ganho de área já que as paredes são de menores espessuras. Alguns estudos garantem que a resistência da construção de PVC é igual à de uma com tijolos. No Canadá esse tipo de construção existe há dez anos, Seu aspecto se assemelha a uma construção convencional, especialmente quando pintada.

   No Brasil, o método é patenteado pela empresa gaúcha Medabil como CasaForte que já possui 131 casas construídas no Condomínio Residencial Val Paraíso, em Canoas (RS).

A casa é construída entre dois e onze dias com um média de seis trabalhadores custando de 40 à 70 mil. 

REDAÇÃO: Thiago Queiroz